Oralidade

É muito importante desenvoler a capacidade de cada um se exprimir de forma confiante, clara e adequada ao contexto e objectivo comunicativo. Sendo assim, é necessário conhecer vocabulário diversificado.
Ao planificar esta aula tentei proporcionar situações educativas que levasssem os alunos a desenvolver as suas competências nesta àrea.

Apresentámos e dialogámos sobre algumas gravuras: mesa, mãe, mão, sapato, pé, meia (palavras-chave).
As crianças ordenaram as gravuras e, colectivamente, construiram o poema:

Eu tinha uma mesa
Redonda e branquinha
Que a minha mãe me ofereceu
Quando eu era pequenina
A mão ela me estendeu
Pôs a meia na chaminé
O sapato ela encheu
Agora já não serve no meu pé

Lemos o texto e demos a conhecer o poema que deu origem a este trabalho e do qual retirámos as palavras-chave para o nosso trabalho.

"À mesa"

A mãe, se me vê
comer com a mão,
prega-me logo
uma lição.

Então tentei
comer com o pé:

Tirei o sapato,
tirei a meia ...
Ia levando uma tareia.

Mas amanhã
não ralham comigo
pois vou comer
pelo umbigo.

(Luisa Ducla Soares)

Lemos este poema com diferentes entoações (a rir, a chorar, como um bêbedo ...)

EB1 de Chacim/ 3º e 4º anos
Formanda de 1º ano/ Fátima Cordeiro